
Filme de Joel Schumacker traz Jim Carrey no papel principal.
Foto: Divulgação
E claro que Water não dá bola para o aviso e começa a ler. Alguns detalhes da história do livro parecem se encaixar com a sua própria vida.
As aventuras de um certo detetive Fingerling permeiam o livro.
Depois do contato com uma provocante loira suicida, ele adquire uma estranha obsessão pelo número 23.
Water, influenciado e obcecado pela história, passa a ver os algarismos em todos os lugares de sua vida. Ele também começa a ver o número como a resposta oculta para diversos fatos da humanidade, sejam eles históricos, biológicos, astronômicos, religiosos ou filosóficos.
Seria esta uma benção...ou uma maldição? Fingerling não sabe responder. E nem Walter. Enquanto o 23 passa a afetar negativamente o relacionamento do detetive com a fogosa Fabrizia, a coisa toda também descamba para o mundo real de Walter.
Não demora até que o espectador seja envolvido em uma tensão e comece a tentar procurar referências ao número na própria tela e em fatos históricos.
Jim Carrey contribui e muito para que o filme funcione bem. Sem suas habituais caretas, Carrey passa uma autenticidade única ao personagem.
A direção de Schumacher é segura e nos faz esquecer as porcarias feitas com a franquia "Batman".
Destaco somente um lado negativo: algumas falhas no roteiro são percebidas, o que pode ser explicado pela inexperiência do roteirista Fernley Phillips.
Embora a idéia seja bastante original, faltam algumas explicações que, se não chegam a atrapalhar o filme, deixam a sensação de que faltou algo.
Ps: O filme teve sua estréia em 23 de fevereiro nos E.U.A e por aqui em 23 de Março.
Abaixo o Trailer de Número 23.