Encontro Perfeito Entre o Peso e Melodia


"Dear Agony" do Breaking Benjamin: O terceiro e, até agora, melhor álbum da banda.
Foto: Divulgação.



Eu não sei você, mas eu preciso de uma dose diária de guitarras altas e vocais "berrados" para me sentir "vivo".

A banda americana Breaking Benjamin (mais uma que conheci pela extinta Brasil 2000 Fm) sabe muito bem fazer isso. E ainda tem o mérito de, como poucas na minha opinião, mesclar o peso com vocais e timbres melódicos.

O quarteto, formado por Ben Bunrley (vocais e guitarra), Aaron Fink (guitarra), Mark James (baixo) e Chad Szeliga (bateria) sempre trafegou na área do pós-grunge (com fortes influências de new metal), embora não tenha na voz de Bunrley aquele característico tom à la Eddie Vedder.

Neste seu novo álbum, "Dear Agony", a banda consegue proporcionar momentos de puro "bate-cabeça" (em faixas como o single "I Will Not Bow" e "Hopeless" ) e passagens mais tranquilas ("What Lies Beneath", além da faixa-título) - sem deixar de lado as "guitarradas" potentes.

Ben Bunrley, principal compositor, gosta de falar sobre perda e dor em suas letras e utiliza sua voz (ora depressiva, ora gutural) para passar sua "mensagem".

A "cozinha" faz o básico, assim como a guitarra de Aaron Fink. Se o cd é mais do mesmo? Sim. O Breaking Benjamin mantém as características que o "consagrou" (não sei se este é o termo apropriado para uma banda alternativa) e isso é o minímo que esperamos de uma boa banda. Ou estou errado?


Abaixo o clipe de "I Will Not Bow" que além de estar no novo cd, faz parte do filme "Surrogates", baseado em uma hq e estrelado por Bruce Willis.