Guitarrista, compositor e cantor faleceu após show com o Soundgarden em 2017. Foto: Divulgação.
Parecia mais um dia comum. Estava me preparando pra tomar banho e ir ao trabalho, quando recebo uma mensagem do meu primo Silvio. Estranhei, pois a gente se falava mais em horarios "noturnos". A mensagem era uma matéria, dizendo que Chris Cornel havia sido encontrado morto.
Não existe um jeito fácil de lidar com a morte, mesmo que seja de alguém que era "apenas" um ídolo, como Cornell foi pra mim.
Hoje, 18 de maio, lembramos a sua partida, há exatos sete anos. O músico foi encontrado morto em um quarto de hotel em Detroit, logo após o show que ele fez com o Soundgarden.
Abaixo, resgato um post que fiz em 2017, com uma singela homenagem ao grande artista que ele foi.
Ídolo, segundo os dicionários são "pessoas ou coisas intensamente admiradas". Admiração: esta era a minha relação com Chris Cornell, desde 1996 - data em que comprei a coletânea "A-Sides" (sim, sei que é feio comprar coletâneas...), do Soundgarden.
O cantor, guitarrista e compositor, que faleceu aos 52 anos, foi responsável, junto com os caras do Metallica, pela minha formação musical. As belas letras, também contribuiram para o cara que eu sou hoje (sem exageros - aqui, crítica que eu fiz do show em que eu estava com a minha esposa - um dos primeiros que fomos, ainda quando namorávamos).
Essa foi a primeira vez que realmente fiquei abalado com a morte de um músico. Você aí mais velho, manja quando o Elvis morreu (se é que ele morreu mesmo...)? Pois é. Essa é a mesma sensação pra mim. Cornell era o "meu rei do rock". Abaixo, minha pequena homenagem em quatro sons incríveis deste gênio.
Como ele mesmo diz em Wave Goodbye, do seu primeiro disco solo, Euphoria Morning: "Words get tangled on your tongue/And you stumble on your feet when you miss somebody/ Palavras ficam presas na sua língua, e você tropeça em seus pés quando você sente saudade de alguém". Sentirei saudades. Descanse em paz, Chris.
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