Fringe: Primeiras impressões da 3ª Temporada


Altos e baixos nos 5 primeiros episódios da nova temporada do seriado criado por J. J Abrams. Foto: Divulgação.



É sempre bom lembrar: eu não sou grande fã de seriados e filmes de ficção científica, mas Fringe mudou um pouco essa história quando estreou há dois anos.

O fato é que o seriado criado por J. J. Abrams, Roberto Orci e Alex Kurtzman tem em seu elenco Joshua Jackson, ex-Pacey Witter de Dawson´s Creek. Confesso (um pouco envergonhado) que comecei a ver a série exatamente por isso.

Mas, para minha surpresa, Fringe se mostrou interessante e orginal ao longo de duas temporadas com toda a "doideira" da ciência de borda. Pois bem, devo dizer que até agora, a 3ª temporada alterna bons e maus momentos. Explico.

Para quem acompanha a série, no final da última temporada, houve uma troca entre a Olivia Dunham (Anna Torv) "deste" mundo com a de "lá" para que o Dr. "Walternativo" Bishop (John Noble, fantástico!) pudesse reaver seu filho Peter Bishop (Jackson) e destruir "nosso" lar (e não é o do Chico Xavier, ok?).

A 3ª temporada - que estreou lá fora em setembro e aqui no último dia 02/11 - começa com o espisódio "Olivia" partindo exatamente desse ponto.

De um lado, a agente Dunham "daqui" continua presa no laboratório de "Walternativo" para que seja implantado em seu cérebro a personalidade da Dunham do "outro" universo. Confuso? Um pouco.

A Olivia de "lá", por sua vez tem a missão de ganhar a confiança de Peter (além de dar uns pegas nele) e convencê-lo a voltar pra "casa".

E aí Fringe, pelo menos pra mim, começa a ter problemas. O primeiro episódio da nova temporada se passa "lá" e o segundo "aqui", exatamente para mostrar como estão as coisas nos dois "mundos".

Isso está me irritando um pouco, mas aí percebo que não tem outro jeito pra se conduzir a série, já que ela está dividida em dois "mundos", né mesmo?

No mais, o seriado conta com algumas boas histórias (outras nem tanto) e com um elenco afinadíssimo. Resta saber se continuará alternando bons e maus momentos, ou se deslancha de vez em sua terceira temporada.


Ps: Algumas curiosidades de Fringe. No mundo "alternativo", quase tudo é igual ao "nosso", mas algumas diferenças são interessantes.

"Lá", o agente Charlie Francis (Kirk Acevedo) está vivo. As Torres Gêmeas de Nova Iorque não foram derrubadas e a mãe de Olivia Dunham está viva, ao contrário de sua irmã e sobrinha.