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E mais uma vez um assunto 'espinhoso' ganha a atenção da imprensa: a crítica literária feita por internautas.
'Crítica 2.0' é o título da reportagem de capa do suplemento 'Eu & Fim de Semana' do jornal Valor Econômico da última sexta, 11.
A publicação ouviu críticos literários que condenam as resenhas feitas por amadores em blogs e redes sociais, além de desdenhar das opiniões de internautas nos sites de venda online.
Alguns especialistas acham válido que pessoas 'comuns' expressem sua opinião na internet, mas dizem que a maioria critica sem sequer entender o que leu. Concordo.
Faço, porém, uma pequena ressalva: nem todo blogueiro (ou internauta) que dá sua versão sobre determinado livro tem a pretensão de torná-lo a 'obra do século', como alguns críticos insistem em fazer ao nos empurrar 'best sellers' ou 'livros-cabeça' goela abaixo.
A crítica na internet, seja ela amadora ou especializada, tem seu valor e não pode ser menosprezada (nem supervalorizada).
O que mais me chama a atenção em matérias desse tipo é o 'medo' que paira sobre algumas cabeças.
Certos críticos literários (assim como alguns jornalistas) têm receio de perder sua 'vaga' para os blogueiros.
Há espaço para o amador e para o profissional. Ou, por acaso, a televisão acabou quando inventaram a internet?