Chucky: primeiras impressões do seriado


 Dois primeiros episódios da série da Disney+ atualizam o personagem sem deixar de lado a ironia e o seu desejo por sangue.

Nos últimos anos, estamos presenciando uma série de reboots de filmes clássicos dos anos 1980, uns bem sucedidos (It: A Coisa) e outros nem tanto (Caça-Fantasmas, entre outros).

Chucky foi um deles, com o filme Brinquedo Assassino (Child's Play), de 2019, tendo como a voz do boneco dublada pelo grande Mark Hammil (Star Wars e dublador do Coringa nos desenhos).

Sem qualquer relação com os filmes anteriores e mudando a feição do brinquedo criado por Don Mancini, o filme não obteve sucesso de crítica e público.

Mas, como reinventar um personagem que já foi retratado diversas vezes? Missão muito difícil, a não ser que você envolva o criador Mancini, que entende bem da sua criatura (que volta a ter a voz de Brad Dourif).

Em seus dois primeiros episódios, "Chucky", exibido no Brasil pela Star+ (novo serviço de streaming da Disney), traz o boneco em seu estudo "puro", cheio de desejo por morte e com altas doses de ironia e empatia por seu novo amigo, um garoto gay (o ótimo Zackary Arthur) que sofre bullying na escola.

A trama dessa temporada, que terá oito episódios, é uma continuação da história relatada no filme O Culto de Chucky (2017), o sétimo da coleção. 

Pelo que vi nos dois primeiros episódios do seriado, essa versão do boneco assassino tem tudo para se tornar uma das melhores.

Abaixo, o trailer de Chucky, que tem seus episódios liberados todas às quartas, no Star+.