Uma das gratas surpresas da DC, Titãs vinha agradando público e crítica com episódios bem construídos e efeitos especiais muito bem feitos (apesar de alguns figurinos espalhafatosos).
A terceira temporada, que estreou em dezembro por aqui na Netflix, no entanto, escorrega demais e traz episódios e histórias paralelas completamente desnecessárias para a saga.
Um dos problemas dessa terceira parte já fica evidente no primeiro episódio, que se chama Barbara Gordon (Savannah Welch, fraquíssima), mas só mostra a moça (já na cadeira de rodas e como comissária) nos 20 minutos finais.
Dick Grayson (Brenton Thwaites) e companhia se veem forçados a voltar para Gotham para tentar descobrir uma série de assassinatos estranhos (e que nem são explicados depois!) e encontram Jason Todd (Curran Walters) totalmente dominado por uma estranha droga.
Bruce Wayne (Iain Glen) resolve sair da cidade depois de alguns acontecimentos trágicos e deixa tudo nas mãos de Grayson, Mutano (Ryan Potter), Superboy (com Joshua Orpin dando uma de Cyborg do desenho dos Jovens Titãs, se é que você me entende), Columba (Minka Kelly), Rapina (Alan Richtson) e Estelar (Anna Diop), enquanto Ravena (Teagan Croft) fica de babá da ressurreição de Donna Troy (Conor Leslie).
Logo veremos que o grande vilão (se é que dá pra chamá-lo assim) é o Espantalho (Vincent Kartheiser), com um plano de destruição de Gotham similar ao que vimos em Batman Begins.
Apesar de alguns episódios bem feitos em seu visual, a história, por vezes, fica solta, sem qualquer conexão com os quadrinhos e cheia de buracos que não são explicados, o que é uma pena, já que a série vinha bem.
Nem a introdução de Timothy Drake (Jay Licurgo), o terceiro e atual Robin, salva a série de parecer uma colcha de retalhos feita às pressas. Destaque apenas para a interpretação de Diop, como Estelar, e ao carisma do cão que interpreta Krypto - e só!
Em tempo: a HBO Max, que exibe a série nos EUA, confirmou a quarta temporada de Titãs, ainda sem data de estreia.