Um dos eventos-chave para a arte brasileira completa cem anos em 2022. Para celebrar o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, o Centro Cultural Banco do Brasil apresenta o projeto Contingências Antropofágicas/100 anos depois de 22.
Com idealização do escritor e Mestre em Artes Visuais Valdo Resende, curadoria e mediação da artista visual, escritora e jornalista Kátia Canton e produção da Kavantan & Associados, de Sonia Kavantan, o debate ocorre nos dias 17, 23 e 24 de fevereiro, sempre com entrada gratuita.
Contigências propõe reflexões sobre os contextos sócio-históricos que deflagraram a concretização do movimento ocorrido entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922, no Theatro Municipal de São Paulo. O seminário também questiona as influências dessa primeira etapa do modernismo na arte hoje.
Programação CCBB SP:
17 DE FEVEREIRO, 17H:
Contingências sócio-históricas - O Significado da Semana:
- Era uma Vez o Moderno - os diversos modernismos no Brasil entre 1910 e 1920, com Luís Armando Bagolin.
- O Azarado Macunaíma, com Priscila Loyde Gomes Figueiredo.
Esse primeiro encontro busca discutir a questões primordiais. O que significou a Semana de 22 na cidade de SP? Como era a Paulicéia até a explosão do modernismo, como eram os artistas e como eles se organizaram em torno do movimento? Como a questão da identidade brasileira se configurou e qual o papel singular de Mario de Andrade, autor de Macunaíma, na pesquisa de nossas raízes e vocações?
23 DE FEVEREIRO, 17H:
Contingências estéticas - A Composição da sinfonia modernista de 22:
- O Lastro Modernista nas Artes Hoje, com Agnaldo Farias.
- Semana de 22 e 2022, com Ana Cristina Carvalho.
A contingência tratada aqui articula as especificidades da estética desenvolvida pelos principais artistas que formaram essa primeira fase do modernismo brasileiro. Nas artes visuais, na literatura e na música, como se caracterizou essa produção? Quem eram eles e como foram responsáveis pela representação de uma geração?
24 DE FEVEREIRO, 17H:
Contingências humanas - O significado do ser moderno hoje:
- Modernas! arte e gênero no Brasil dos anos 1920, com Ana Paula Simioni.
- Personagens da Semana de 22, com Percival Tirapeli.
Essa contingência se liga ao atravessamento do tempo/espaço e do alargamento do conceito modernista até os dias de hoje. Será que aquela é uma Semana que não terminou, como diz o título do livro do jornalista Marcos Augusto Gonçalves? Quais as principais influências que aquele momento nos deixou como herança? O que é mito, o que é verdade?
Dinâmica:
Nos três dias de evento (mesma quantidade de dias da Semana de 1922) haverá dois palestrantes e uma mediadora, com espaço de tempo para perguntas da plateia. O seminário será presencial e terá duas horas de duração. Cada encontro será aberto pela mediadora que apresentará colocações sobre o tema proposto e apresentará os palestrantes. Na sequência cada palestrante fará sua apresentação. O mediador retomará iniciando questionamentos para os palestrantes e depois o público também poderá fazer perguntas. Ao final, após as considerações finais dos palestrantes, o mediador fará o fechamento.
Além de São Paulo, o projeto também acontecerá no Rio de Janeiro (dias 11, 12 e 13 de março, 18h30), Belo Horizonte (dias 1, 2 e 3 de abril, 20h) e Brasília (dias 5, 6 e 7 de maio, 20h). Ao final de todas as cidades, serão disponibilizados nas redes sociais do CCBB um vídeo com a edição de todas as palestras e uma publicação com a transcrição dos conteúdos. Será emitido certificado digital para a pessoa que comparecer a pelo menos duas palestras. Haverá tradução em libras durante todas as atividades.