Dia Mundial do Hip Hop: 3 discos essenciais para o movimento (lá fora e no Brasil)


Data marca a fundação da Zulu Nation, organização fundada pelo músico Afrika Bambaataa para promover os ideais do movimento, como paz e amor. Imagem: Unsplash

Hoje é dia mundial do Hip Hop, data celebrada para marcar a fundação da Zulu Nation em 12 de novembro de 1976.

A organização foi fundada pelo músico Afrika Bambaataa , considerado o padrinho do estilo, e tem como intuito promover os ideais do movimento, como paz, amor unidade e diversão.

Para comemorar a data, selecionei 3 discos importantes e essenciais para entendermos a importância do movimento para a música no Brasil e no mundo.

N.W.A. – Straight Outta Compton (1988)


Tido até hoje como o precursor do "gangsta rap", o álbum do grupo catapultou ao sucesso os rappers Dr. Dre, Ice Cube, MC Ren, Arabian Prince, DJ Yella e Eazy-E.

Trazendo letras que relatavam a vida dos jovens negros da Califórnia. A polêmica faixa Fuck tha Police, fez com que o grupo fosse banido de várias rádios e não entrasse na MTV americana, fato que não impediu o sucesso do disco (e nem uma carta ameaçadora do FBI).

R.U.N -DMC - Raising Hell (1986)


Álbum responsável pela "ressurreição" do Aerosmith, que participa do disco na faixa Walk this way, Rasing Hell foi a transição do hip hop tradicional para o moderno, do qual o RUN DMC foi o precursor.

Clássico absoluto, o álbum começou a despertar o interesse de grandes gravadoras pelo estilo.

Coletânea Hip Hop - Cultura de Rua (1988)


O primeiro registro nacional de hip hop traz faixas de Thaíde & DJ Hum, MC Jack e Código 13. Produzido por Nasi e André Jung (na época, ambos no Ira!), o disco foi o marco introdutório para o estilo no Brasil.