Banda do ABC Paulista, que lançou recentemente seu primeiro EP, escolhe os álbuns que mais os marcaram. Foto: Duda Morais
Mais uma edição bacanuda da seção Discos Essenciais, dessa vez com a banda paulista Guzman, formada no ABC.
Os caras, que lançaram recentemente seu primeiro EP (Te Amo e me Esqueço) escolhe os álbuns que maracaram a vida de cada integrante. Confira!
Renzo Moreira (bateria)
“Zion” do Hillsong United
Foi o primeiro álbum que ouvi prestando atenção nos detalhes e, principalmente, na bateria de Simon Kobler, quando eu tinha 11 anos. Acredito que Zion moldou a forma como toco e penso na bateria. Toda vez que escuto, descubro coisas novas para aprender. É uma verdadeira aula de composição, produção musical e linhas de bateria.
“The 1975” do The 1975
Esse álbum marcou o início de uma nova era no meu gosto musical, abrindo as portas do mundo indie na minha vida. Sou eternamente grato. Heart Out é TOP3 das músicas da minha vida, pode ter certeza. Em minha opinião, esse é o álbum mais relevante da década para a música indie e pop mundial.
“Born and Raised” do John Mayer
É o meu álbum de conforto; sempre que o escuto, ele me traz bons sentimentos. Foi por causa de “Something Like Olivia” que me interessei em aprender a tocar violão.
Guta (Vocal)
“Sonhar e Viver” da Salzband
Esse disco resume a porta de entrada da minha estética musical e artística. Estava no último ano de escola me queixando sobre o que eu faria, como seria toda essa crise adolescente indo pra fase adulta. Esse disco me mostrou quem eu queria ser, o que eu gostava de vestir, meio que moldou o meu caráter. O álbum fala muito sobre fé, que foi algo muito importante para começar a carreira musical, já que eu não era tão “talentoso” como falam agora.
“Recomeçar” do Tim Bernardes
Foi a porta de entrada do meu gosto por MPB, me sintonizou com a melancolia jovem adulta de amores passageiro, inclusive a música “Sofá” que integra nosso EP “Te Amo e Me Esqueço” vem de uma referência da música “Calma” do Tim, vale a pena conferir.
“Violeta” do Terno Rei
Referência de timbres e arranjos, é minha entrada na composição devo muito a esse disco. Ficava fascinado analisando cada letra e como ele brinca com a relação do amor mais ainda na cidade de São Paulo. Minhas primeiras músicas da carreira solo, ilustra muito essas idéias, hoje usamos muito Terno Rei na própria Guzman sendo um gosto absoluto por todos integrantes.
Lucas Rosa (baixo)
“Wolfgang Amadeus Phoenix” do Phoenix
Esse álbum foi importante na minha vida quando eu estava na adolescência e me encontrando com a minha personalidade, meu encontro com esse álbum foi engraçado, porque eu descobri uma das músicas jogando OS em 2011, e me despertou curiosidade e nesse momento que escutei o álbum eu encontrei aquilo que sempre quis escutar e recentemente no Lollapalooza de 2024, pude realizar o desejo de ver um concerto do Phoenix ao vivo.
“Sine cera” da Salzband
Dado ao momento em que eu estava me encontrando na minha personalidade na adolescência, eu frequentava a igreja e foi onde comecei a tocar, eu não achava um som que eu gostasse, e esse álbum uniu tudo que eu gostava naquele momento, meu despertar para a música, a espiritualidade daquele momento, minha paixão pelos sintetizadores e chorus, tudo isso unindo a mim naquele momento foi onde eu quis ser tudo que eu sou hoje, e influenciou a minha vida.
“Notorious” do Duran Duran
Esse álbum muito por influência da minha mãe, principalmente pelo hit a ‘Matter of Feeling’, porém escutei e escuto sempre esse álbum quando estou com saudades dela, me influenciou muito principalmente no gosto pelos synths e com certeza também como baixista, John Taylor é uma das minhas maiores referências no instrumento, os efeitos no baixo e linhas dançantes, grande parte do meu gosto oitentista vem desse álbum, e foi umas das portas de entradas para eu me fissurar bastante nos anos 80.
Samuel DiCarmo (vocal/guitarra)
“Toto” do Fahrenheit
Essa banda me ensinou a criar e a ser músico, esse álbum exemplifica muito bem o que eu gosto de ouvir e as referências que gosto de colocar em minhas criações, Steve Lukather e os irmãos Porcaro são meus ídolos.
“Troco Likes” do Tiago Iorc
O primeiro álbum em que ouvi sozinho e me descobri como um músico, eu tinha 12 anos e só cantava esse álbum pela casa. Minhas primeiras composições sérias foram inspiradas nesse trabalho, embora hoje eu não ouça tanto, é com certeza um dos mais importantes da minha vida.
“A Brief Inquiry into Online Relationships” do The 1975
O mais recente da lista, o que mais demorei a descobrir e hoje o que mais me influencia, The 1975 mudou a forma de como se faz pop em banda, sou um devoto de Matty Healy e sua banda.
Witallo Leandro
“Is This It” do The Strokes
Sem dúvida foi o álbum que mais me marcou e deu o meu start na música. Na época eu ainda era criança e ouvir aquela sonoridade e estética de música, me fez pensar que aquilo era a coisa mais "descolada" que eu poderia imaginar. Foi aí que eu comecei a me interessar por guitarra, aprendendo algumas frases que eram bem simples de "copiar".
“Hurry Up, We're Dreaming” do M83
Descobri também quando era moleque. E acabei descobrindo que gosto muito dessa sonoridade meio psicodélica, sintetizadores, frases de saxofone, guitarras com bastante efeito. Esse álbum com certeza me influencia até hoje nas minhas linhas de guitarra.
“Vices & Virtues” do Panic at the disco
Me pegou muito na época que o emo estava na moda. Foi a mistura perfeita pra mim - um álbum que além de guitarras com drive marcante, tem bastante elementos do pop, indie e emo. Pra quem é bem eclético como eu, casou como uma luva.