Os cinco piores shows da história do Rock in Rio


Festival, que completa 40 anos em 2025, já foi palco de verdadeiras catástrofes musicais. Foto: Divulgação.

Na próxima sexta, dia 13 de setembro de 2024, começa mais uma edição do Rock in Rio. Para 'celebrar' esse início, resgato aqui mais um texto (devidamente atualizado, claro) do finado site Lado B, editado pelo André Barcinski, do qual tive o prazer de colaborar entre 2021 e 2023. Confira!

No line-up do festival, artistas que já estiveram por aqui, como Justin Timberlake, Imagine Dragons, Katy Perry e Avenged Sevenfold, entre outros.

Sempre lembrado pela memorável apresentação do Queen, em 1985, o Rock in Rio também está recheado de shows ruins. Listo aqui os cinco piores shows da história do festival.

30 Seconds to Mars – 2013 e 2017

O 30 Seconds to Mars é formado pelos irmãos Jared e Shannon Leto, e já esteve no Brasil em seis ocasiões, três delas em participações no Rock in Rio. Além de serem donos de músicas chatas, o grupo ainda é responsável por performances sonolentas e repetitivas, como foram os shows no festival em duas ocasiões, 2013 e 2017. 

Na primeira participação da banda no festival, Jared resolveu fazer graça (ou tirar a atenção do show monótono e extremamente longo) e desceu de tirolesa – passando de um lado para o outro, em cima da plateia - enquanto a música “The Kill” era executada. E, não se sabe o porquê, ele decidiu repetir a dose na apresentação que a banda fez na edição de 2017. E o show melhorou? Não, claro que não.

Offspring – 2013

Com um visual bem próximo ao do cantor português Roberto Leal, Dexter Holland, vocalista do Offspring, até que tentou se esforçar para cantar hits como “Come Out and Play”, mas além do som da banda estar visivelmente baixo, Holland e os outros membros estavam dispersos e até um pouco entediados. Nem a participação de Marky Ramone, um dos ex-bateristas do Ramones, em duas faixas, salvou a apresentação.

Britney Spears – 2001

Michael Jackson e Madonna. Esses são apenas dois exemplos de astros do pop que, vez ou outra, faziam o uso do playback, afinal, cantar e dançar ao mesmo tempo não é lá uma tarefa das mais fáceis. Mas a opção de Britney Spears em usar o recurso durante todo o show da edição de 2001 do Rock in Rio foi o suficiente para galera vaiar a apresentação da cantora do início ao fim.

Legião Urbana + Orquestra Sinfônica Brasileira – 2011

Depois dessa constrangedora apresentação que reunia os membros remanescentes da Legião Urbana, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, na edição de 2011, fica fácil de entender o motivo pelo qual o filho de Renato Russo, Giuliano Manfredini, vive querendo barrar a dupla de usar o nome que eles ajudaram a colocar na história do rock nacional.

A Orquestra Sinfônica Brasileira e os músicos tiveram a companhia de Rogério Flausino, do Jota Quest, de longe o mais chato de todos, que até tentou mudar o tom da voz para acompanhar Toni Platão, Dinho Ouro Preto, Pitty e Herbert Vianna – os outros convidados da noite - em “Pais e Filhos”. O resultado? É esse show de horror que você vê a seguir.

Mallu Magalhães – 2013

Eu realmente admiro – muito – quem gosta de Mallu Magalhães. Músicas completamente sem sal permeiam seu repertório. A cantora, inclusive, já protagonizou, em outro festival, uma cena das mais constrangedoras, ao cair no choro por causa de problemas com o som da sua apresentação.

Mas a apresentação de 2013, no palco Sunset, ganha em chatice. Disparado. Ainda que ela tenha tido a companha da clássica Banda Ouro Negro, do maestro Mário Adnet, fica nítido que a moça carece de um pouco mais de “vontade” para cantar. Se você sofre de insônia, talvez assistir a esta - ou a qualquer apresentação dela - seja uma solução perfeita para que o seu sono volte imediatamente.