Eu não assisto Big Brother Brasil mas sei que a Globo só "contrata" pessoas "bonitas", seguindo seu padrão de qualidade. Ou seja, a maioria das mulheres que lá estão tem seus atributos físicos, prontas pra ilustrar a capa da Vip ou Playboy daqui há alguns meses.
Apesar da "baixa" audiência da nova edição do programa, muita gente ainda vê o BBB (que carinhoso apelido). É o caso do Juiz de Direito Claudio Ferreira Rodrigues, da Vara Cível de Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro. Em uma sentença favorável ao dono de um aparelho de tv que pifou, Rodrigues disse: “Na vida moderna, não há como negar que um aparelho televisor, presente na quase totalidade dos lares, é considerado bem essencial. Sem ele, como o autor (da ação) poderia assistir às gostosas do Big Brother?”. Essa trecho da sentença foi publicada no site Última Instância, especializado em Direito.
Daí você se pergunta: "o que isso tem a ver com cultura?". Eu respondo. Os programas "populares" atingem qualquer classe social e até um magistrado perde a linha e revela sua opinião em uma sentença. Sobre a frase dele, só tenho uma coisa a dizer: talvez ele tenha razão, não ver uma mulher gostosa na tv deve ser o fim do mundo.
